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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Deixe um recado!

Galera vamo fica ligado!!
Agora quero testar a criatividade de vocês, bora todo mundo deixar um recado em voz pra mim!! Fale o que você pensa sobre determinado tema, ou sobre um tema indeterminado!!
Seja criativo ou simplesmente coloque pra fora algo que você precisa dizer!!
Uma janela igual a esta aí em baixo, você vai encontrar na coluna da direita. Então, sempre que você preferir deixar um comentáriio de voz, você vai poder!!
Não se acanhe e manda bala!!
Valeu







terça-feira, 28 de agosto de 2007

É o fim de Harry Plotter

Ontem, um amigo, que passou 9 meses em Brasília a trabalho, voltou a São Paulo e me perguntou a respeito dos letreiros dos supermercados, restaurantes e lojas. Ele não sabia da campanha em prol de “limpar a cidade”. Na opinião dele, a idéia de revitalização de locais históricos é sensacional. Puxa vida, a prefeitura tira todas as placas e anúncios, reforma as fachadas e a cidade volta a mostrar quão bela é sua história e sua arquitetura de quase 500 anos.

Legal! Mas e o seu Pedro do açougue que não tem grana pra reformar a fachada? E a galera do prédio que, antes, tinha um desconto no condomínio, agora, além de ficar mais caro, tivemos que rachar a pintura.

E sem contar do herói de muitas empresas de identidade visual. Harry Plotter. Famílias inteiras eram sustentadas com a produção dos painéis, adesivos e letreiros. O brasileiro fazia mágica para se sustentar com esta indústria.

Vai aqui minha opinião sobre esta “nova” lei: se queres ajudar o povo, dê educação e não lhe tire a informação. A cidade está limpa? Sim está limpa, mas ainda tem muita sujeira do lado de dentro dos muros.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Versão Japa de Ilariê!

Agora num falta mais nada, aqui vai a versão Japa da Xuxa. A Rainha que me perdoe, mas esta versão ficou bem mais legal que a dela!! Vou aproveitar para deixar uma idéia minha aqui pro próximo programa dela.

Que andam fazendo as crianças around the world?

Acredito que a faze baixinhos e baixinhas da Xuxa já foi. Pensando nisto, acredito que Maria das Graças Meneghel deveria adotar uma postura mais mãe revolucionária. Vestir a camisa da Unicef e liderar uma luta pelas crianças do mundo.

O primeiro passo seria fazer um comparativo entre as crianças do mundo todo. Para assim, conhecermos quem são, como são, do que gostam, o que fazem, enfim, tudo sobre as crianças ao redor do mundo.

Após uma boa reunião de pauta, a equipe escolheria alguns temas que seriam abordados, como religião, esporte, educação, futuro, prazeres, família, etc. Formulariam perguntas, situações, abordagens, especulações, deixariam o cenário pronto para se criar um ambiente favorável à Rainha.

Após tudo isso armado e preparado, um produtor, um câmera, um ajudante e a própria Xuxa sairiam em busca das crianças do mundo. Seis meses viajando atrás das melhores histórias, das melhores respostas, das crianças por todos os cantos étnicos e políticos do país.

As histórias estão lá esperando serem contadas. Ao final da viagem, o programa seria editado de forma que cada capítulo mostrasse uma verdade, uma diferença entre as crianças dos mais diversos países.

Já pensou como é a catequese da criança no Camboja? Ou como são os primeiros anos da escolaridade na Namíbia? Na Índia, a criança trabalhar é normal e como seria na Indonésia? Como é a alimentação dos pequenos no Marrocos? Quais são os medos da criança Romena? E as expectativas de vida de Árabes e Judeus da Faixa de Gaza?

A idéia está lançada, espero que este texto chegue à Maria das Graças! Quero muito ver a nossa Rainha caindo na estrada e desbravando a verdade entre as crianças de todo mundo. Junto, poderemos levar apoio e ajuda aos baixinhos e baixinhas que precisam de um sonho.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Liberdade?

by Glenda Torres Algumas coisas aconteceram em minha vida e me fizeram tirar conclusões particulares, conclusões bem “Marianas”, a respeito da liberdade. Sempre a almejamos. Às vezes temos a sensação de que a alcançamos, e talvez tenhamos realmente a alcançado nestes momentos. Mas de repente, por mais contraditório que possa parecer, sem que possamos perceber, somos aprisionados por sua própria admissão.
Estamos, enfim, livres e por medo de perder esse êxtase momentâneo, insistimos em permanecer nessa eternidade. Só que o eterno é o conceito mais móvel, vivo e instantâneo que existe, ao tentarmos fazer com que seja permanente, o matamos. É a mesma história de sempre, temos dificuldades em viver o eterno e sacar qual é a real do nosso presente, a cada presente. O eterno emerge por meio do momentâneo, ele nada mais é do que a profundidade do momentâneo.
É! Sabe quando temos a nítida sensação de que já não dependemos de ninguém? Quando sentimos um orgulho gigantesco, pelos esforços com os quais promovemos essa condição de “liberdade” para nós mesmos? Aquele momento em que olhamos pra nós e pensamos: “Putz, enfim sou dono do meu próprio nariz!” Aí o tempo vai passando, olhamos para as pessoas que criam expectativas em cima de nós (pais, irmãos, amigos...) e percebemos que elas também aprovam nossa conquista, nossa “estabilidade” financeira, emocional, familiar, seja ela qual for; e nosso ego se infla mais. Quanto mais massageado nosso ego, maior nosso aprisionamento àquela situação.
Porque não conseguimos perceber até que ponto tal feitio nos trazia felicidade, para então o abandonarmos e construirmos algo novo. As caminhadas só fazem sentido, só cumprem seu papel, só não são perda de tempo, quando promovem a felicidade. A partir do momento que deixam de promovê-la, não importa o tempo que se passou nela, não importa o tamanho do império construído por meio dela, é preciso ter desapego suficiente para abandoná-la e assim, abrir espaço para o início de outra, que consiga suprir nosso estado CONSTANTE de felicidade.
- Peço a Deus que habita em mim SENSIBILIDADE, para perceber quando determinado caminho já não mais me faz feliz, e CORAGEM, para nunca ter medo de jogar tudo que conquisto para o alto e arriscar o novo, ou mesmo, voltar atrás e resolver algo que ficou perdido.
Sempre tentei, mas nunca entendi direito qual é a real do sentimento dos monges quando pregam tanto o DESAPEGO. Pra mim parecia algo impossível, viver sem absolutamente nada e ser sereno... Feliz... Agora, depois de escrever esse texto acho que é isso que se passa com eles. É muito mais simples ser livre, largar tudo e acompanhar as exigências da nossa felicidade, quando não se tem nada. É quando o NADA vira TUDO.
by Mari

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Metrô ou Cateterismo?

by Glenda Torres Mais alguns metros, mais alguns buracos. Nesta quinta-feira, 09/08, tivemos mais uma surpresa com as obras da linha amarela, do metrô de São Paulo. Moradores se assustaram quando passaram pela Rua dos Pinheiros e se depararam com um enorme buraco de 1,5 metros de diâmetro, tomando a rua. É impressionante que uma máquina vinda da Alemanha, um corpo de engenheiros muito bem remunerado e anos de estudos não consigam evitar ou prever tais acidentes.

Quanto mais tempo passo perdido em meus pensamentos, aqui, sentado na poltrona do ônibus, parado, olhando pela janela e vendo o engarrafamento, mais certo estou que São Paulo não teve uma adolescência saudável.

Como células que se apertam para passar em artérias congestionadas, os carros vão se espremendo pelas ruas esburacadas e mal cuidadas. Estamos sofrendo um enfarto. São Paulo está enfartando.

Nossos agentes de trânsito navegam suas sondas pelas ruas a procura de obstáculos que o tempo e os maus cuidados trouxeram. Mas, como em um corpo que faltam plaquetas, faltam projetos para cicatrizar de vez estas deformações. São Paulo pode parar.

Um cateterismo! Assim, podemos chamar o novo metrô. Uma máquina que vai abrindo vias, dentro do peito da cidade. Na intenção, o desejo de melhorar o fluxo, por onde possam correr mais corpos e anticorpos e diminuir o engavetamento das células.

Mas, São Paulo fuma! Milhões de cigarros e charutos que prejudicam o ar. Deficitária, a atmosfera que envolve a cidade precisa alimentar os órgãos e organizações responsáveis por gerir esta cidade. A Terra da Garoa engorda! Incha e fica superlotada com o êxodo do retirante do emprego, da fome e da cultura. De todos os lugares e de todas as necessidades, aparecem pessoas em busca de um sonho. Quando na verdade, antes é que estavam dormindo.

Cadê a saúde São Paulo? Como um velho que abusou dos prazeres durante a vida, a cidade cresceu desfrutando e se cansou. Agora, colhe os frutos podres de uma juventude sem regras. Frutos de um tempo em que não se pensou na gordura das ruas e nos carros entupindo as artérias.

O que São Paulo espera? O que você espera de São Paulo?

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Copy Time

Um projeto audacioso que contou com vários amigos. Todos dispostos a fazer o que sabem de melhor, rir!
Muitos problemas, muitas confusões, muitos papéis para copiar e muita história pra contar.
Copy Time, onde a arte copia a vida sem perder o Toner!


sexta-feira, 3 de agosto de 2007

D'Xavantes - O Nosso Rock - 2007

by photocreativeVocê já plantou feijão dentro de um copo de plástico?
Eu já!
E é mais ou menos assim, que eu me sinto quando falo desta banda. Tirando toda uma versão narcisista que esta comparação pode ter, eu admiro muito o trabalho desta galera.
Os caras nasceram dentro de um programa de rádio que eu produzia, fizeram um som de garagem ganhar palcos e bares, rodaram iPods de muita gente até alcançar a fórmula ideal. Esta fórmula pode ser traduzida no novo CD da banda: O Nosso Rock!
Depois de lançar seu 1º disco em 2005 – cuja música de trabalho contava a história de uma estrada do interior – os D’Xavantes estão de volta para mostrar o amadurecimento musical e sua capacidade criativa.
A Banda está na estrada há 5 anos, a perseverança e o prazer no que faz é o que incentiva o Grupo a produzir e continuar na dura e prazerosa estrada do Rock.
Eu resolvi abrir espaço pressa galera, do bem, e mostrar o vídeo que conta como foi a criação e a produção, independente, deste novo projeto. O disco foi todo gravado no Estúdio 0dB de Toledo-PR.
Neste filme (Release) você vai viajar por toda atmosfera envolvida no disco “O Nosso Rock”, com depoimentos dos integrantes da banda, músicos de apoio e todo elenco de produção do álbum. Conta também como foi à reunião na fazenda Rottava, batizado de “Retiro do Uru”. Um lugar místico e paradisíaco que a galera usou para buscar inspiração.

O vídeo é uma história divertida e dinâmica que apresenta a banda e conta um pouco da sua trajetória. Nos extras, o ensaio com a música “Tô Legal Blues” e “Instrumental Acidente”, gravado em um barracão as margens do Rio Uru.



Outra do Baú das Copas

EFECampeão da Copa do Mundo de 2002 (coadjuvante). Bicampeão Espanhol (estrela maior). Campeão da Copa das Confederações. Campeão da Liga dos Campeões da Europa. (Estourou de novo, com a ajuda de Belletti). E aí chegou o grande momento.

No auge, no ápice de sua carreira, Ronaldinho Gaúcho sucumbiu e vive, de forma inacreditável, o primeiro grande fracasso de sua carreira. Ronaldinho levou daquelas cacetadas que lembram uma porrada destra de Mike Tyson na época de ouro do boxeador norte-americano. A Copa da Alemanha frustrou, no mínimo, 50% do planeta terra que esperava delirar com a genialidade do menino de Porto Alegre. Ronaldinho lembra a seguinte situação: Convide uma criança para brincar! Ela pula, corre, sobe, desce, joga bola, canta, enfim, brinca. Uma criança quando está fazendo o que gosta dentro do seu habitat natural faz tudo o que sabe sem pensar nas conseqüências – com graça, beleza e inocência – o que de melhor pode fazer. Pensemos agora numa criança que no seu habitat é a melhor do mundo. Seu parque de diversões seja o Camp Nou, estádio do Barcelona. Ali ela pula, corre, dribla, chuta e joga bonito como se estivesse no intervalo ou nas horas vagas de uma escola pública.

Ronaldinho Gaúcho encontrou na Copa da Alemanha a sua reunião de pais. Todos os 180 milhões de professores, tios, paquera da sala e pais de seus amiguinhos estavam ali na arquibancada tirando a criança “Ronaldinho” do seu habitat. Esse Mundial não foi o quintal da sua casa ou um parquinho infantil. Como uma criança acuada, o jogador enfrentou o olhar taxativo e crítico de todos aqueles que esperavam o melhor futebol do mundo.

A cobrança era ainda maior – e ele sabia disso – porque sua propaganda foi muito bem feita em todos os cantos do planeta. Mostraram para o mundo que ele era o melhor e que dos pés dele viria a glória. De repente um coleguinha se sai melhor! Kaká, de origem oposta a de Ronaldinho, enche os olhos das professoras e dos pais presentes, apagando a imagem do garoto que, desesperado por mostrar o que sabe fazer, começa a se aprofundar no erro.

Nesse momento não é só a pressão dos olhos da platéia, mas também um outro menino que, menos aclamado, aparece do nada e rouba a cena. Historinha que retrata da forma mais fiel possível o momento de Ronaldinho Gaúcho. Chegou a ser comparado com Pelé, mas em Copas o desfecho da tragédia é um verdadeiro mistério.

Zidane, herói e vilão das últimas duas Copas respectivamente, voltou a sambar em cima do futebol pentacampeão, mas Ronaldinho sabe que pode mudar esse contexto cruel do futebol. No ‘vestibular’ da bola, ele já mostrou que basta ser feliz. Esperamos que em 2010 ele traga o canudo e que sua graduação venha carimbada com seis estrelas.
Colaboração: Leo Morelli

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Um chá pra curar esta azia

Hoje, quero um Prozac com Guaraná pra sobremesa.

Não é verdade que as coisas dão uma baita desanimada quando não saem do jeito que a gente planeja? E quando alguém planeja que as coisas não saiam pra gente?

Realmente, aí é muito pior. Mas, pensem comigo: muitas situações de embaraço público poderiam ser evitadas se fossemos um pouco mais cautelosos; se fossemos um pouco mais comedidos; se fossemos um pouco mais sóbrios. Deveríamos ser mais um pouco.

Aí é que a lei se engana. Eu não quero nada disso, eu quero ousar; identifico-me com o exagero; sou conhecido pela minha embriagues exacerbada de idéias invertidas; Na verdade, eu corro atrás do muito mais que um pouco.

Pensem na vitória do cotidiano! Imaginem que cada conquista é um salto para o aprimoramento. Um upgrade nos velhos paradigmas envelhecidos pelo pensar demais. Porém, nem sempre saímos vitoriosos. E não estou falando de derrotas. Estou me referindo ao empate, que é o pior de todos. No empate, você num sabe se perdeu, se ganhou, se deve recomeçar, ou ainda se pode tirar alguma lição das faltas mal cobradas.

Mas, mesmo assim, caríssimos!!

Pensem que somos maiores que tudo isso. Pensem que esta loucura frenética e desigual a qual encaramos e vivemos é só mais uma vontade de encontrar mais um Prozac. Afinal, vivemos pelo simples fato de nos mantermos vivos. Por isso, o Guaraná, para manter a alegria da vida. Alegria que nem sempre nos é permitida.

Pois, na dura maratona da alvorada ao crepúsculo é triste acordar sem a certeza do riso, ao adormecer.