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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

No Mundo da Lua


Hoje nossa aventura teve, digamos, um upgrade digno de viagem espacial. Estivemos no Vale da Lua. Um lugar fantástico! Um imenso vale formado por um cânion e uma planície desértica. O nome foi dado devido a formação rochosa que realmente parece que não estamos mais neste planeta. Algumas curiosidades, umas trilhas e muiiiiita informação por parte de nosso guia, Luis.

Em seguida estivemos no Vale da Morte, que antes era chamado de Vale de Marte, mas como alguém muito importante na região pronunciava marte com som de morte, ficou Morte.

Após uma passada pelas lagunas do Salar do Atacama, e, diga-se de passagem, um lugar fora de série com uma água rica em Lítio, fomos ver alguns Flamingos e nos embriagamos com o conhecimento histórico e a cultura de Luis.

Por fim, assistimos a um por do sol mui rico nas margens de um rio que alimenta São Pedro de Atacama e carrega em suas margens muitas arvores frutíferas e muita vida verde no meio do deserto.

Chega de papo e confira o resumão...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

San Antonio de Los Cobres


Galera mais um pedacinho da nossa ida rumo aos Andes. Estas imagens são do caminho para San Antönio de Los Cobres a 4 mil e poucos metros de altitude!! O visual e a altitude tiravam o fölego!!
Enjoy!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Nas barbas dos Andes!


Após muitas cabras no acostamento, algumas mudanças de vegetação e uma total mudança no clima (de quente pra muito quente) chegamos em Salta, capital da província que leva o mesmo nome.

O interior da Argentina é muito parecido com o Interior do Paraná. Até que to me virando bem com o espanhol, o único mico até agora foi um elogio às borboletas, desculpa gente, mas eu não lembrava como era borboleta em espanhol.

A primeira vista Salta pareceu bem legal, mas a cerveza que leva o nome da cidade desceu meio quadrada. Cobraram-nos 8 pesos a garrafa de 1 litro. Conversões à parte é caro. No mais o centro da cidade é bem bacaninha. Confiram no vídeo um pouquinho da loucura que é 600 mil pessoas vivendo numa cidade do tamanho de uma vila olímpica.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

América Latina aqui vamos nós!!

Ciao Galera,
Conforme prometido a partir de hoje começam as postagens da viagem que estamos fazendo pelo interior das América do Sul. Saímos de Foz do Iguaçu na segunda-feira, 07, bem cedo. Puerto Iguazu tranqüilo, Posadas tranqüilo, Corrientes tranqüilo, e enfim, chegamos em Resistenzia. A viagem foi bacana, uma baita linha reta com uma pequena mudança da paisagem, áreas de reflorestamento iam dando lugar, aos poucos, a uma pastagem bem conhecida pelos amigos do Mato Grosso do Sul. Contrariando todas as nossas expectativas, não pagamos uma propina. Mas, o mais engraçado era que os policiais pareciam brincar com nossa duvida: pagar ou não. A cada parada policial, o mesmo sorrisinho procurando uma falha no material do carro. Mas, estamos preparados e vamos em frente.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Quanto vale seu dinheiro?

by Glenda Torres Dinheiro não compra uma boa viagem! As vezes até te arruma bons assentos, onde possa sentar na janela e dar tchauzinho. Mas, a viagem não se resume a lugares privilegiados. Um final de ano que o diga.

No aeroporto eu sentado, lendo, quando uma mãe senta com o filhinho de colo (sabe aqueles bancos que dão de costas pra outros, estes!). A criança ia bem até começar a implicar com meu fone de ouvido. Uma, duas, na terceira, foi espontâneo, sem pensar mesmo, juro. Ok! Eu articulei. Afastei-me do encosto do banco, esperei a criança colocar os dedinhos na minha cadeira e voltei! Mas, voltei com vontade. O que se seguiu foi um choro bobo de criança, coisa boba.

Num sei se é só comigo, mas sempre que entro num avião, após os acontecimentos em 2007, seja você um grande artilheiro, ou meio tam tam da cabeça, eu tenho uma sensação horrível. Acredito ser normal hoje em dia.

Durante as instruções, eu sempre lembro de uma esquete de um amigo que dizia que assentos flutuantes servem para sair flutuando por aí feito Chapolim Colorado (Danilo Gentili).

No avião, quando eu estava quase dormindo, a comissária virou pra mim com uma cara de esmola e disse: “aceita goiabinha?” Por um momento eu achei que tinha parado num sinal!

Na chegada, o comandante avisa pelo rádio: “senhoras e senhores passageiros estamos iniciando o pouso”. Dois segundo antes das rodas tocarem o solo, arremetemos e voltamos para o céu. Sabe àquela sensação de que o comandante iria chamar novamente os passageiros pelo rádio e dizer: “pegadinha do malandro”.

Já na casa onde eu iria comemorar a virada, fui logo escovar os dentes, depois de uma goiabinha... Banheiro bonito, chuveiro quente, espelho grande, pia bonita e “tum”. É impressionante, mas Murphy deve ter uma lei de atração entre escovas de dente e azulejos. Mas, detalhe, minha escova caiu em um lugar que devem ter várias escovas por lá, pois, por nada no mundo eu consegui resgata-la. Maldito vão.

Jantar de ano novo. Mesa com lentilha, para dar sorte. Carne disso pra trazer aquilo, molho assim pra ajudar no assado e bebidas a vontade em cima da mesa. Inclusive água. Bem ali, qualquer um poderia alcançar a garrafa. E mesmo assim, sempre tem alguém que vem com um baita sorriso e pergunta: “quer água?”. Na hora eu me preocupei, pois será que as pessoas não entenderam que eu era namorado ali e não paciente de alguma clinica psicótica.

Na volta foi tudo bem. Como bom mão-de-vaca resolvi pegar um busão do aeroporto até em casa. Ao chegar no ponto, uma senhora, mas daquelas bem senhora mesmo chegou pra mim reclamando do ônibus X. Falou, resmungou, reclamou e por fim virou pra mim e disse: “que droga de ônibus, eu já estou esperando aqui faz um século”.
Bom amigos, eu olhei pra cara dela, vi o numero de rugas e acabei indo de táxi.