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terça-feira, 31 de julho de 2007

Do fundo do Baú uma Crônica do Penta!!

Numa grande nação conhecida como Terra Tropical. Precisa-se de culpado. Pois, há poucos anos atrás após um grande desastre dos seus, até então heróis – pois sua última lembrança é uma conquista – fez-se necessário que se apontasse um ou mais culpados para o fracasso de seu batalhão, perante as tropas francesas. Essa intenção de culpar alguém vem embalada com a vontade de se esquecer àquela tarde, quando um capitão fez com o Brasil o que Napoleão – também líder de tropas francesas – tentou fazer com a Europa. Silenciou uma nação que, apesar da ótima frente de ataque, deixou de trazer do sonho que prosseguia, a quinta Estrela de seu Brasão. Não sendo o bastante, toda a frota foi acusada pela alfândega de cento e setenta milhões de fiscais, por trazerem na bagagem a vergonha e o excesso de falsas explicações.

Depois de quatro anos a mesma busca. Partindo para um mundo muito distante – vinte e três guerreiros e seu mestre – foram os escolhidos do seu povo para iniciar uma jornada em busca da tão desejada quinta estrela. Pelo árduo caminho alguns caíram outros reencontraram uma força a muito adormecida. Dolorosas foram às batalhas que fizeram com que seu povo perdesse por completo as esperanças de um retorno triunfante, porém um dos guerreiros, (como uma fênix que renasce das cinzas) que por seus companheiros era chamado de Ganso-chefe, desenvolve dentro de si um potencial inigualável. Como um elemental, canalizou suas forças e conseguiu num grande esforço, vencer todos os obstáculos que se opuseram em seu caminho. Foram muralhas, moicanos e hunos, nem estrelas conseguiram pará-lo. Em seu último desafio, a caravana que havia se formado, tinha como inimigo um gigante, que foi capaz de evitar e barrar toda investida sofrida pelos adversários anteriores. Mas com a ajuda de todo seu grupo, usando de sua agilidade e astúcia, o então Ganso-chefe pôde se livrar dos obstáculos menores e disparar dois poderosos golpes contra o gigante Germânico (como era conhecido o inimigo), derrotando-o. Assim, voltaram para casa, na Terra Tropical, trazendo para seu povo além da Taça Sagrada, a quinta Estrela em seu Brasão.

É isso ai Brasil! Sob uma visão cinematográfica, receba meus parabéns pelo seu Penta Campeão Mundial de Futebol. Que esse espírito de guerreiros vencedores não caiba apenas para ilustrar uma vitória esportiva, sendo trazida desse mundo imaginário. Traduzido em força de vontade para que seus outros guerreiros – com suas armaduras Armani – lutem com a mesma dignidade e proporcionem para o seu povo orgulho semelhante.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Um desenho de vida

minghini Se a vida fosse um desenho, tudo seria mais fácil. Você viaja, você compra, você cai, você queima, você vive e você morre, tudo num pintar de olhos e com uma pintada de tinta!! Como em Cool World. A dor leva Frank Harris para viver em um desenho. A dor. Uns buscam a fantasia para fugir, outros para se encontrar. Ou então em Roger Rabbit, os traços perfeitos de Jessica Rabbit fariam qualquer um desbotar. Um desenho querendo tornar-se humano. Tirar a cor e a animozidade da vida em aquarela. A invasão da informatica modificou a vida dos desenhos também. Agora, em terra de desenho quem é 3D é rei. Grande e fácil seriam os desafios. Loucas seriam as diversões. Na infância daríamos o dobro de trabalho pros pais, na adolescência a benzina seria um veneno ainda maior, quando adultos seríamos imbatíveis. Heróis para os filhos, figura para os pais. Uma briga seria mais um motivo para encher o adversário de rabiscos. Quão genial seria o desenho com milhares de cores. Quão importante seria o desenho em perspectiva! Uma borrachada aqui, uma invernizada ali e o mundo dos desenhos seria feito ao nosso gosto e pro nosso prazer. Seja um desenho! Viva como uma figura do mundo. Só não esqueça o carimbo.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Conversão 2.0

Preparar-se para o futuro é estar antenado nas muitas mudanças que as tecnologias preparam para o homem. Muda-se a técnica, mas a ciência permanece!!

Preste atenção ao mundo 2.0 que está nascendo, muitas coisas irãomudar no ambiente Web.

Comece por você. Inverta suas concepções!!


segunda-feira, 23 de julho de 2007

Engarrafamento


Estou acordado e todos dormem, todos dormem. Pra variar atrasado. Ônibus balança, mas num tomba, porém a janela treme e como treme. Para meu espanto muitos dormem, a senhora no banco especial, a menina que parece desmaiada que adormeceu ouvindo contos do cobrador e ao meu lado o típico brasileiro que volta do trabalho. Cansado. Talvez esteja indo pra outro trabalho, afinal 1/5 da população jovem brasileira tem dois empregos. Fora as mulheres que fazem à jornada tripla. E essa janela que num para de trepidar, ô barulho chato. Olha o buraco! E o rapaz ao meu lado pula e desperta de um sonho. Talvez sonhasse que estava em casa, ou pior chegando atrasado no trabalho. Talvez sonhasse que perdera o ponto, ou bateu o ponto, quem sabe se era passando do ponto ou aumentando um ponto, enfim. Minha nossa! Aqui jaz Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Cadê a rua?Nem pensei duas vezes, fui a pé. Um, dois, oito, treze, dezesseis ônibus eu consegui ultrapassar pela direita. Desses que alcancei, três foram da mesma linha que eu estava. É impressionante como as ruas ficam cheias e os ônibus entopem as avenidas em São Paulo. A cada pouco se somam os passos. As pessoas vão descendo dos ônibus e escolhendo por ir andando a esperar dentro do roncador trepidante.
Será que em Passargada tem ônibus, engarrafamento, ou emprego?? Será?
Enquanto isso vou andando e observando, quão longe chego a pé, quão perto queria chegar de ônibus.

domingo, 22 de julho de 2007

Uma leitura a cada ponto

Essa semana, descobri que posso saber de tudo que acontece no mundo sem comprar um jornal se quer. Basta eu continuar indo de ônibus para o trabalho. Como assim? Horas, veja bem:
Primeira viagem é a caminho da Brigadeiro Luiz Antônio. Em pé ao lado de um rapaz descobri que a população de pandas aumentou na China, um bom zoológico dizia a manchete. Conforme vou me aproximando da primeira parada me dirijo para a parte de trás do ônibus. Encosto próximo ao moço de camiseta do Brasil. Acabo por descobrir que foram quatro gols da Ucrânia e não dois como pensei ter sido. Puxo o cordão, desço e vamos pra próxima viagem a caminho da Marechal Floriano. A trajeto é curto, mas mesmo assim descobri que era São Tomé que teve de ver pra crer, como ele eu tive de ler pra acreditar que Snape havia matado Dumbledore deixado Harry sem seu mestre. Reta final, que mais tenho pra descobrir, no meu caminho?
Decoração, violetas em algum lugar, moda, homens disso, mulheres daquilo, o grande anjo virá. Não, não, ali! Uma poltrona vazia. Vou sentado e ainda descubro as 10 maneiras de pedir um aumento.
Nessa viagem, de todas as informações, uma teve maior relevância dentre todas. As pessoas estão lendo mais, o brasileiro em geral está procurando ocupar seu tempo ocioso com a leitura. O que antes era um costume observado apenas nas classes mais elevadas, hoje posso até arriscar que eles lêem menos que nós. Mas, espera! Nas cidades pequenas não se pegam tantos ônibus, muito menos se perde tanto tempo no trânsito como nos grandes centros. Será que o grande responsável por promover a leitura em nosso país é o engarrafamento?
Puxo a cordinha, desço aqui, e deixo pra vocês meu bilhete único.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

EPIDEMIA DE LABIRINTITE

by Glenda Torres Causada por uma dor que se inicia no bolso e termina na cabeça, uma tontura que vem do extrato bancário para a região do labirinto, causando vertigens, mal estar e desequilíbrio. Essa é a Labirintite, que nesta semana pegou uma gama de pessoas desprevenidas. Ao final do quinto dia útil do mês e com o final das férias, uma epidemia da doença, pegou quem estava com a resistência, aos “nãos” dos filhos, baixa. Não se sabe se os sintomas da doença foram causados pelas festas, pelas bebidas, pelas viagens, ou se foram os furos deixados pela soma de todos.

Após oito anos o clima mudou, agora, o que se vê é um céu de uma estrela só. Com isso muitos médicos, acreditam que a tendência é que as pessoas sofram com essa inversão térnica – com gravatas vermelhas. Segundo a secretaria de saúde, cuidados devem ser tomados contra a queda de resistência. O índice desta doença e de viroses registradas está grande e as pessoas têm se preocupado bastante, porém pouco se prevenido. Ainda mais que nesta época do ano dorme-se no calor e acorda-se numa fria.

Dentre os entrevistados foram poucos que deixaram que seus nomes verdadeiros fossem citados – alegaram que por não existir cura poderiam sofrer algum tipo de preconceito. Segundo uma diretora de uma instituição de ensino, o motivo de sua labirintite, são os seus anticorpos que a deixaram na mão. “Fui passada para trás pelos meus soldadinhos”, completou a enferma. Após esta decepção biológica, com o estado emocional abalado, seu organismo facilitou uma piora do problema vivido. De acordo com mais um de nossos entrevistados, esta é uma doença que está diretamente ligada a má qualidade de vida. Discursos alcoólicos e promessas gordurosas contribuem para o aparecimento de seus sintomas. “É muito comum, para quem sofre, a doença se desenvolver após o reveillon”, explica o conhecedor.

Seu tratamento, por não existir cura, consiste em amenizar o problema. Ginko Biloba é uma raiz muito usada, por ser mais barata que a maioria dos remédios industrializados. Uma medida que pode ser tomada é evitar qualquer tipo de ambiente poluído, escritórios, gabinetes, consultórios, lugares que possam abalar o seu estado emocional. Interessante também ser seleto na alimentação, não engolir qualquer coisa e digerir as novidades.

Uma varredora de ruas, dona Maria José da Silva, nos diz que desde que veio do interior, suas crises têm se tornado mais freqüentes. “Aqui na cidade tem muita sujeira”, conta dona Maria. Ainda conta que onde morava eram raras as vezes que ela era vencida pela enfermidade. “No campo dava para plantar, regar, colher e a doença só vinha no momento da venda para o moinho”, exclama a já cansada gari.

Para alguns médicos procurados pela reportagem, existem programas para que a população se previna e evite desenvolver esse problema. Mas, o grande problema enfrentado pelos doutores é a falta de um SuStento melhor para essas pessoas.

Parceria

A parceria quando bem feita eleva os padrões de qualidade do indivíduo! Dá-le Glenda Towers! 90% das colagens, montagens, fotoshopagem, e por adiante, postadas por mim serão gentilmente cedidas pela Designer e Ilustradora, Glenda Towers!!

Parcera, amiga, cumadre, chegada, e fala pra caramba então ta feita, estipulada e convertida esta junção de profissionais tão inversos!!