
No aeroporto eu sentado, lendo, quando uma mãe senta com o filhinho de colo (sabe aqueles bancos que dão de costas pra outros, estes!). A criança ia bem até começar a implicar com meu fone de ouvido. Uma, duas, na terceira, foi espontâneo, sem pensar mesmo, juro. Ok! Eu articulei. Afastei-me do encosto do banco, esperei a criança colocar os dedinhos na minha cadeira e voltei! Mas, voltei com vontade. O que se seguiu foi um choro bobo de criança, coisa boba.
Num sei se é só comigo, mas sempre que entro num avião, após os acontecimentos em 2007, seja você um grande artilheiro, ou meio tam tam da cabeça, eu tenho uma sensação horrível. Acredito ser normal hoje em dia.
Durante as instruções, eu sempre lembro de uma esquete de um amigo que dizia que assentos flutuantes servem para sair flutuando por aí feito Chapolim Colorado (Danilo Gentili).
No avião, quando eu estava quase dormindo, a comissária virou pra mim com uma cara de esmola e disse: “aceita goiabinha?” Por um momento eu achei que tinha parado num sinal!
Na chegada, o comandante avisa pelo rádio: “senhoras e senhores passageiros estamos iniciando o pouso”. Dois segundo antes das rodas tocarem o solo, arremetemos e voltamos para o céu. Sabe àquela sensação de que o comandante iria chamar novamente os passageiros pelo rádio e dizer: “pegadinha do malandro”.
Já na casa onde eu iria comemorar a virada, fui logo escovar os dentes, depois de uma goiabinha... Banheiro bonito, chuveiro quente, espelho grande, pia bonita e “tum”. É impressionante, mas Murphy deve ter uma lei de atração entre escovas de dente e azulejos. Mas, detalhe, minha escova caiu em um lugar que devem ter várias escovas por lá, pois, por nada no mundo eu consegui resgata-la. Maldito vão.
Jantar de ano novo. Mesa com lentilha, para dar sorte. Carne disso pra trazer aquilo, molho assim pra ajudar no assado e bebidas a vontade em cima da mesa. Inclusive água. Bem ali, qualquer um poderia alcançar a garrafa. E mesmo assim, sempre tem alguém que vem com um baita sorriso e pergunta: “quer água?”. Na hora eu me preocupei, pois será que as pessoas não entenderam que eu era namorado ali e não paciente de alguma clinica psicótica.
Na volta foi tudo bem. Como bom mão-de-vaca resolvi pegar um busão do aeroporto até em casa. Ao chegar no ponto, uma senhora, mas daquelas bem senhora mesmo chegou pra mim reclamando do ônibus X. Falou, resmungou, reclamou e por fim virou pra mim e disse: “que droga de ônibus, eu já estou esperando aqui faz um século”.
Bom amigos, eu olhei pra cara dela, vi o numero de rugas e acabei indo de táxi.
Um comentário:
Meu dinheiro não vale porra nenhuma e mais da metade de tudo que eu recebo vai para os políticos, esse pilantras que desde o começo do mundo fodem a vida da gente e atrasam o País.
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